quarta-feira, janeiro 31, 2001
terça-feira, janeiro 30, 2001
segunda-feira, janeiro 29, 2001
quinta-feira, janeiro 25, 2001
um lessing no feriado
"Nenhum dever me obriga a resolver as dificuldades que crio. Possam as minhas idéias ser sempre um tanto desconexas, ou mesmo contradizer-se aparentemente umas às outras, desde que sejam idéias onde os leitores encontrem material que os leve a pensarem em si próprios."
quarta-feira, janeiro 24, 2001
e' da dani e' da dani e' da dani
AUTO-ESTIMA
Por conta de uma madrasta
Apaixonada pela própria imagem
Branca de Neve, tão linda
Até pensou que fosse feia
E se não fosse o príncipe...
Talvez estivesse até hoje
Sendo babá de anõezinhos
AUTO-ESTIMA
Por conta de uma madrasta
Apaixonada pela própria imagem
Branca de Neve, tão linda
Até pensou que fosse feia
E se não fosse o príncipe...
Talvez estivesse até hoje
Sendo babá de anõezinhos
essa música do Squirrel Nut Zippers é tudo nesse mundo
all the girls are monsters
all the boys are whores
so when you lose the one you love
there´s always plenty more
all the girls are monsters
all the boys are whores
so when you lose the one you love
there´s always plenty more
terça-feira, janeiro 23, 2001
segunda-feira, janeiro 22, 2001
o último voltaire no np?
Instinto
Os jovens descobrem o sexo cada vez mais cedo.
Éverton tinha 16 anos. Ele sentia vergonha.
-Ainda sou virgem.
Tímido. De óculos. Formação familiar rígida.
Trabalhava de auxiliar numa firma de exportação.
Andava apaixonado pela secretária Suely.
-Mas ela nunca vai dar bola para mim.
Suely apareceu com uns papéis.
-Olha. Quero xerox disso aqui.
Era um contrato de exportação de carne para a Europa.
Garantindo que o produto era sadio.
Sem problemas com a doença da vaca louca.
-Pois é, Éverton. Nossa empresa vai lucrar bastante exportando carne de qualidade.
Éverton olhou para os espetaculares seios de Suely.
-Carne... carne...
Ninguém sabe explicar.
Mas Suely agarrou Éverton na máquina de xerox.
-A vaca louca fica aqui mesmo. No Brasil.
O sexo foi animal. Muitas doses de inseminação e romantismo.
Mesmo entre os humanos, carne e loucura são às vezes a mesma coisa.
um momento segunda-feira beatles
please don't wake me
no don't shake me
leave where i am
i'm only sleeping
sexta-feira, janeiro 19, 2001
que tristeza
amanhã sai a última edição do np
que bosta!
trocaram um puta jornal bacana por aquela merda que é o agora
que é muito, muito ruim
o np era muito divertido
e onde eu vou ler o voltaire de souza de verdade agora?
na ilustrada é que não vai ser
que tristeza
que tristeza
que tristeza
o np foi o lugar mais legal que eu trabalhei
caralho!
amanhã sai a última edição do np
que bosta!
trocaram um puta jornal bacana por aquela merda que é o agora
que é muito, muito ruim
o np era muito divertido
e onde eu vou ler o voltaire de souza de verdade agora?
na ilustrada é que não vai ser
que tristeza
que tristeza
que tristeza
o np foi o lugar mais legal que eu trabalhei
caralho!
plenamente irritada
menos mal que eu tenho
dois amigos que me amam
pena que um é elétrico
e o outro é à pilha
menos mal que eu tenho
dois amigos que me amam
pena que um é elétrico
e o outro é à pilha
o voltaire de souza de hoje
Batendo o pino
Há muita solidão nas grandes metrópoles.
Lika era uma modelo de grande sucesso.
Mas não tinha amor.
Ela dirigia o seu Escort preto numa avenida da cidade.
Foi quando o motor deu problema. Batendo pino.
Parou. Por sorte, havia uma oficina mecânica logo ali.
Foi grande a surpresa de Lika ao entrar.
-Nossa. Quanto homem.
Lika olhou para o mecânico Damásio.
-Hummm... conserta o motor, vai...
Damásio mostrou a ferramenta. Foi rápido e eficiente.
Levando Lika ao prazer. Mas Lika ainda estava insatisfeita.
Virou-se para o morenão Jocarlos.
-Agora, a parte elétrica...
-No capricho, meu docinho.
Lika passou várias horas no local.
-A lataria. O estofamento. Agora a pintura. E o som.
Além de Damásio e Jocarlos, cinco rapazes mostraram seus serviços.
Lika sempre volta à oficina. Para fazer revisão.
É que sempre há conserto quando o coração começa a bater pino.
Batendo o pino
Há muita solidão nas grandes metrópoles.
Lika era uma modelo de grande sucesso.
Mas não tinha amor.
Ela dirigia o seu Escort preto numa avenida da cidade.
Foi quando o motor deu problema. Batendo pino.
Parou. Por sorte, havia uma oficina mecânica logo ali.
Foi grande a surpresa de Lika ao entrar.
-Nossa. Quanto homem.
Lika olhou para o mecânico Damásio.
-Hummm... conserta o motor, vai...
Damásio mostrou a ferramenta. Foi rápido e eficiente.
Levando Lika ao prazer. Mas Lika ainda estava insatisfeita.
Virou-se para o morenão Jocarlos.
-Agora, a parte elétrica...
-No capricho, meu docinho.
Lika passou várias horas no local.
-A lataria. O estofamento. Agora a pintura. E o som.
Além de Damásio e Jocarlos, cinco rapazes mostraram seus serviços.
Lika sempre volta à oficina. Para fazer revisão.
É que sempre há conserto quando o coração começa a bater pino.
sempre a dani: so' ela pra me mandar um quintana tao fofinho
A VERDADEIRA ARTE DE VIAJAR
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
A VERDADEIRA ARTE DE VIAJAR
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
ESCAPOU
_Que choro é esse?
_Nada não, é uma cinza que entrou no meu olho.
_Do meu cigarro?
_Não, do meu passado mesmo.
_Que choro é esse?
_Nada não, é uma cinza que entrou no meu olho.
_Do meu cigarro?
_Não, do meu passado mesmo.
berê fez com que eu começasse meu dia bem com essa
Motel
(LUIS FERNANDO VERISSIMO)
Mirtes não se aguentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de
espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretissimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Nao sei, Lu.
- O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria
deixá-lo. E contou porquê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que
estava comigo no motel. Era você.
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. "Discretissimu's"! Toda a
cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as
minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo
marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes. Você vai desmanchar nosso casamento por isso?
Por uma convenção?
- Vou.
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o
Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo,
tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretissimu's ontem, com um homem.
- O homem era você.
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha
própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- O quê?
- Vou ter que te dar um tiro.
Motel
(LUIS FERNANDO VERISSIMO)
Mirtes não se aguentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de
espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretissimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Nao sei, Lu.
- O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria
deixá-lo. E contou porquê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que
estava comigo no motel. Era você.
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. "Discretissimu's"! Toda a
cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as
minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo
marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes. Você vai desmanchar nosso casamento por isso?
Por uma convenção?
- Vou.
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o
Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo,
tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretissimu's ontem, com um homem.
- O homem era você.
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha
própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- O quê?
- Vou ter que te dar um tiro.
quinta-feira, janeiro 18, 2001
mais loucuras fofas da dani
Aprisionada no cárcere das minhas idéias
Eu fumo Free
Aprisionada no cárcere das minhas idéias
Eu fumo Free
Dani tambem manda um poema a nivel dela mesma que e' um luxo
Inferno
Deus castiga
Quem erra
No juízo final
Anjos tocam trombetas
E dividem o mundo
Entre bons e maus
Os bons vão para o Éden
Eu me afundo com os maus
No vale da loucura
Inferno
Deus castiga
Quem erra
No juízo final
Anjos tocam trombetas
E dividem o mundo
Entre bons e maus
Os bons vão para o Éden
Eu me afundo com os maus
No vale da loucura
Dani Mata mandou uma Adelia Prado que e' so' fofura
Eu quero um amor feinho. Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual a fé, não teologa mais.
Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão. o que ele tem é esperança: eu quero amor feinho.
Eu quero um amor feinho. Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual a fé, não teologa mais.
Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão. o que ele tem é esperança: eu quero amor feinho.
este e' do helio ricciardi, um gaucho de alegrete, eu acho
TOM MIX
Meu caro Tom Mix,
Se vivo fosses,
que papel ridículo farias
Com teus revólveres,
Salvando as mocinhas dos bandidos.
Hoje, amigo velho,
Elas preferem os bandidos.
TOM MIX
Meu caro Tom Mix,
Se vivo fosses,
que papel ridículo farias
Com teus revólveres,
Salvando as mocinhas dos bandidos.
Hoje, amigo velho,
Elas preferem os bandidos.
